
Durante o governo Bolsonaro, tornou-se comum a afirmação de que a educação brasileira teria sido desmontada. Universidades federais, institutos e o Ministério da Educação passaram a ser citados como exemplos de abandono e sucateamento, criando a imagem de um governo hostil ao ensino.
O que os apoiadores contestam é que boa parte dessas acusações se baseou em contingenciamentos orçamentários, prática recorrente em diversos governos anteriores. Segundo essa visão, não houve o fim do financiamento da educação, mas sim ajustes fiscais e disputas políticas envolvendo gestão, prioridades e uso de recursos públicos.
Para críticos dessa narrativa, o debate sobre eficiência, ideologia e transparência foi tratado como ataque direto à educação. Assim, a complexidade do tema acabou reduzida a um rótulo simples, repetido à exaustão no debate público.

