Na sexta-feira, 9 de agosto, um trágico acidente aéreo em Vinhedo, São Paulo, tirou a vida de Arianne Albuquerque Risso, médica residente em oncologia no Hospital do Câncer de Cascavel. Sua mãe, Maria de Fátima Albuquerque, expressou sua profunda dor e revolta durante uma entrevista no domingo, 11 de agosto, declarando que a tragédia não foi um acidente, mas sim um crime.
Maria de Fátima, visivelmente abalada, afirmou que as condições precárias da aeronave impossibilitaram a sobrevivência de qualquer pessoa a bordo. “Não foi fatalidade, foi crime. Quem acalenta minha dor? Vocês vão me ver lutando todos os dias”, disse ela, deixando claro seu desejo por justiça.
O voo, operado pela Voepass Linhas Aéreas (anteriormente Passaredo), partiu de Cascavel com destino ao aeroporto de Guarulhos, São Paulo, transportando 58 passageiros e 4 tripulantes. Infelizmente, todos perderam a vida quando o avião perdeu o controle e caiu em uma área residencial.
A tragédia gerou grande comoção em todo o Brasil, especialmente entre os familiares das vítimas, que agora buscam respostas e justiça. Maria de Fátima, em sua entrevista, criticou duramente a companhia aérea e fez um apelo por uma investigação rigorosa sobre as causas do acidente. Ela também destacou o que considera um descaso das autoridades e mencionou vídeos circulando nas redes sociais que mostram falhas em outros voos da mesma empresa.
Para Maria de Fátima, a perda de sua única filha representa o fim de seus próprios sonhos e objetivos. “Eu não tenho mais nada, eu não tenho mais vida, é só dor, e minha dor se transforma em indignação”, afirmou, evidenciando o impacto devastador da tragédia em sua vida. Ela relembrou com emoção o sonho de Arianne de se tornar médica, um desejo que a jovem alimentava desde os 9 anos de idade.